TSE DEIXA MAIS UMA VEZ A POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO A ESPERAR
sexta-feira, junho 17, 2011
O Tribunal Superior Eleitoral(TSE), brinca mais uma vez com a cara do povo de Santa Quitéria, de uma população que a mais de dois anos vem esperando por uma resolução definitiva da Justiça Eleitoral do País.
Todas as terças e quintas-feiras, dias em que o pleno do TSE se reúne, vem a expectativa da população, a pergunta será que é hoje, já está virando mangofa e piada no meio de todos, a justiça eleitoral devido o tempo que rola a instabilidade política por aqui, já não tem credibilidade para com o eleitorado, assim a coisa vai andando e a situação não é resolvida.
Entra prefeito, sai prefeito, entra prefeito de novo, sai prefeito de novo, assim o município perde projeto para o futuro, pois nenhum dos prefeitos que entram interinamente podem se planejar, não sabem até quanto tempo é concedido a eles, o dinheiro vai entrando, em muitos setores o básico vai sendo feito e a população esperando pelos grandes projetos em estudo ou a ser estudado para o desenvolvimento do município.
Ano que vem, 2012, já vai ter novas eleições, Santa Quitéria praticamente perdeu estes quatro anos de administração, pois por tudo que tivesse acontecido a lenta justiça eleitoral já era para ter resolvido este problema, de tal maneira que: Voltasse o prefeito Chagas Mesquita, realizasse eleição direta ou indireta, o importante é que resolvesse a instabilidade no município.
ENTENDA COMO ESTÁ O CASO HOJE.
O relator, ministro Marcelo Ribeiro que estava com o processo, entendeu que mesmo se tratando de preparação para um ato ilícito (errado), este ato não foi consumado e portanto o ato (crime, se fosse) não existiu. Desta forma, Chagas Mesquita não teria comprado votos com os R$ 14.000,00 (quartoze mil reais) encontrados no carro e portanto, não teria influenciado o resultado das eleições de 2008, na qual o mesmo saiu vencedor e com se trata de Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, este mandato só poderá ser perdido se ficar comprovado, na visão do TSE, que o ato foi capaz de influenciar no resultado.
No entanto, a ministra Carmem Lúcia não se convenceu dos argumentos do relator e pediu para olhar com calma o mérito da questão, ou seja, se o fato da apreensão do carro com dinheiro dentro e material de campanha é forte o suficiente para provar que houve afronta ao Art. 41A (Compra de votos).
Até hoje, depois de um mês, a ministra Carmem Lúcia ainda não deu o seu parecer. A população continua esperando.
fonte - SQN
