Mina de Itataia: Mineração na mira do Ceará.


Vista da Mina de Itataia, na cidade de Santa Quitéria (CE).

A história da América do Sul é amargada por um doloroso passado de exploração. Vários recursos abundantes nessas terras e escassos no resto do mundo foram alvos da ambição europeia. Os principais itens de desejo eram os minerais, que enriqueceram os colonizadores e patrocinaram os avanços de nações atualmente consideradas desenvolvidas. Passados alguns séculos, no entanto, as perdas foram insuficientes para comprometer totalmente as potencialidades do Brasil. O País continua com imensa abundância. Para melhor aproveitar as riquezas de que dispõe, o governo federal traçou as diretrizes e metas no intuito de robustecer seu setor mineral nos próximos 20 anos, por meio do Plano Nacional de Mineração 2030 (PNM). Nesse contexto, o Ceará, que vem olhando para esse segmento de modo mais perspicaz, tem papel importante para os anseios nacionais de expandir o potencial minerador. Para se ter uma dimensão do avanço dessa atividade no Estado, o número de requerimentos para pesquisa, licença, lavra garimpeira e registro de extração ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) subiu 70% entre 2009 e o ano passado, fazendo o Ceará saltar de décimo para sétimo lugar no ranking das unidades da federação. Foram 1.205 pedidos em 2010, contra apenas 710 no ano anterior. A maioria (87%) foi de solicitações de pesquisa, provando que o Estado está cada vez mais firme na busca por desbravar o potencial que possui e não é aproveitado como deveria. Ainda assim, é preciso crescer muito para alcançar o nível da Bahia - principal do Nordeste - que possui mais do que o dobro de nossas prospecções. A geologia cearense também poderá ser fundamental no futuro da geração energética brasileira. Apesar de ser uma grande fonte de petróleo, o Brasil tem atentado para outras matrizes, dentre as quais se destaca a nuclear. Para garantir a expansão desse filão, conforme o PNM 2030, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o País necessita de mais urânio, cuja principal jazida é situada no Ceará, em Santa Quitéria. Já o minério de ferro, principal responsável pelo montante girado no setor, em âmbito nacional, deverá ter sua produção dobrada até 2015, passando de 370 milhões de toneladas para 787 milhões. No Ceará, conforme o DNPM, além da mina de Quiterianópolis, outras localidades estão recebendo pesquisas como possíveis novas fontes para a exploração da matéria. (Bulhões Produções/AVSQ).

Posted by luiz Breno on quinta-feira, julho 21, 2011. Filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0

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