CEARÁ-BRASIL: RERIUTABENSE VOLTA DO FROTINHA DE FORTALEZA SEM ATENDIMENTO, POR FALTA DE MÉDICOS

“Vou morrer em casa”. O desabafo é da aposentada Francisca Usulina Matos, 70, que por quase duas horas aguardou atendimento no Frotinha da Parangaba, na manhã desta segunda-feira (9), diante de uma crise de hipertensão. Segundo a aposentada, que estava acompanhada da filha, o atendimento não foi possível por falta de médicos. “Estão brincando com a vida das pessoas”, reclamou. O soldador Marcos de Oliveira da Silva, 33, também ficou sem atendimento, apesar da febre alta, vômito e da forte dor de cabeça. “Desde sexta-feira que procuro atendimento, mas a desculpa é que não há médicos. Só estão atendendo casos de muita urgência. Disseram que se eu estivesse com a pressão alta, eu poderia receber o atendimento”, disse o soldador, sem saber do caso de dona Usulina. De acordo com o motorista de ambulância do município de Reriutaba, Francisco de Assis Gonçalves, 61, a falta de médicos também atingiu a outros hospitais de Fortaleza. “Estou desde as quatro horas da madrugada de hospital em hospital. Até o Frotão eu procurei, mas também negaram o atendimento. Em 17 anos de profissão, eu nunca havia visto um caos como no momento”, afirmou o motorista, que retornou no fim da manhã desta segunda-feira para Reriutaba, sem conseguir atendimento para a aposentada Raimunda Rodrigues de Paiva, 77, que deslocou o fêmur após uma queda. “Estou com muita dor, desde o dia da queda (quinta-feira, 5), mas agora só quero ir para a minha casa, para a minha cama”, disse a aposentada. “Nunca achei que viveria para ver o dia em que o ser humano não vale mais nada”, lamentou dona Raimunda, que obteve o diagnóstico de deslocamento do fêmur no município de Sobral.
SEM PAGAMENTO: Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Saúde de Fortaleza (Sintsaf) e também vereador de Fortaleza pelo PDT, Plácido Filho, a falta de médicos nas unidades de saúde do município ocorre porque a Prefeitura não estaria honrando compromissos com os médicos terceirizados.
“No Frotinha de Antônio Bezerra encontrei o caso de um médico que largou o atendimento porque entrou no quarto mês sem salário. Já o Frotinha da Parangaba sofreu intervenção para a melhoria do atendimento, mas o que vimos foi uma piora”, comentou Plácido Filho.
Central de Atendimento: De acordo com a direção do Frotinha da Parangaba, o atendimento da paciente de Reriutaba teria primeiro que ser submetido à Central de Atendimento, que avalia a prioridade de cada caso.
 
Fonte: Eliomar de Lima  / TRAPIÁ ONLINE

Posted by luiz Breno on quinta-feira, janeiro 12, 2012. Filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0

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